Sabemos que a respiração é de importância vital para nosso corpo,
porém raramente nos preocupamos com ela quando estamos praticando um
exercício físico, sabe-se que um corpo forte e bem treinado trará grande
melhora na respiração durante o exercício e como consequência um melhor
desempenho. Primeiramente vamos entender como
ocorrem a respiração, troca de gases e a ventilação do corpo humano em
repouso. O sistema pulmonar é constituído por um grupo de passagens que
filtram o ar e transportam para os pulmões, onde a troca gasosa ocorre
no interior de pequenos sacos aéreos denominados alvéolos, é dentro dos
alvéolos que o oxigênio é transformado em gás carbônico, isto ocorre
para que o corpo possa utilizar em seus processos fisiológicos o
oxigênio vindo da respiração, devolvendo o CO2 para a atmosfera.
Para inspirarmos o ar da atmosfera nós
utilizamos principalmente um músculo localizado abaixo dos pulmões,
conhecido como diafragma, quando contraído, ele força o conteúdo
abdominal para baixo e para frente, isto para que ocorra uma expansão da
região abdominal e como consequência uma diminuição da pressão
intrapulmonar, ou seja, a pressão dentro dos pulmões fica menor do que a
pressão atmosférica, facilitando a inspiração.
Para a expiração calma, normal, nós não
fazemos nenhum tipo de esforço muscular, isso porque os tecidos dos
pulmões e da parede torácica são como elásticos e tendem a voltar a
posição de equilíbrio sempre, liberando o ar armazenado.
Mas é durante a prática de exercício
físico que o corpo precisa otimizar a maior parte de seus processos,
inclusive a respiração, e nesta hora a prática regular de musculação ou
algum outro esporte que traga um fortalecimento de nossos tecidos irá
ajudar muito em um melhor desempenho.
Durante o exercício, os músculos que
assessoram na inspiração são solicitados, incluindo os músculos
intercostais externos, peitorais menores, os escalenos e os
esternocleidomastóideos. Durante o exercício e/ou a hiperventilação
voluntária (assopro) a expiração se torna ativa. Os músculos mais
atuantes na expiração são osda parede abdominal. Quando contraídos, o
diafragma é “empurrado” para cima e as costelas são “puxadas” para
dentro. Como resultado temos um aumento na pressão intrapulmonar,
causando a expiração voluntária.
Não existe uma regra clara quanto a
forma como devemos respirar durante os exercícios, porém o que é
recomendado é jamais manter apnéia (trancar a respiração), isto pode
causar alterações na pressão arterial além de colaborar para outros
sintomas de mal estar como tonturas e desmaios.
Lembre-se de que para ter um bom
desempenho em suas atividades você deve ter controle do máximo de
variáveis possíveis, inclusive da respiração, no seu próximo treino
preste atenção na forma como você respira, sinta e contraia toda a
musculatura envolvida neste processo, as vezes aA solução para alguns
desconfortos durante a atividade física é mais simples do que parece,
quando você começa a con
FONTWhecer melhor o seu corpo você transforma os seus pontos fracos em pontos fortes.
FONTE: www.dicasdetreino.com.br/
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